quinta-feira, 17 de junho de 2010

Portugal - GRUPO 1


Introdução

Aclamação de D. João IV, o Restaurador.


A compreensão de Portugal e da sua História é uma constante da Historiografia e do Pensamento portugueses pelo menos desde o início do século XIX. As condições que tornaram possível a autonomização de Portugal da força centrípeta de Leão e Castela e, depois, lhe permitiram construir e manter uma identidade na Península e no mundo são temas que estiveram no cerne da análise e da reflexão de historiadores e pensadores como Herculano, Oliveira Martins, Antero, Sampaio Bruno, Jaime Cortesão, António Sérgio e Joel Serrão, para citar apenas alguns nomes.

Território situado no extremo sudoeste da Europa, com uma área de cerca de 90 000 Km2 (três vezes a Bélgica mas um quinto da Espanha) e uma fachada atlântica de cerca de 840 km, Portugal tem, pelas sua posição geográfica, acentuada ainda pelas características geomorfológicas do seu território, uma posição excêntrica relativamente à Europa. A posição atlântica de Portugal, prolongada, desde o início do século XV, pelos dois arquipélagos descobertos e povoados por portugueses, o dos Açores e o da Madeira, foi a chave da sua história e da sua identidade nacional.

O Atlântico selou o destino histórico de Portugal: encravado entre um poderoso vizinho e o mar, os Portugueses souberam tirar partido da sua situação estratégica, quer construindo no mar um poderio militar, quer aliando-se à potência naval dominante (aliança inglesa), assegurando a sua sobrevivência face às pretensões hegemónicas das potências europeias. Escreve Veríssimo Serrão (História de Portugal, vol. 1) : «em face de uma Espanha superior em dimensão cinco vezes, não houve milagre no caso português, mas somente a adequada integração dos seus naturais num quadro político que lhe assegurou a existência autónoma que qualquer periferia marítima amplamente favorece.»

A leitura da História de Portugal em termos de um ciclo de apogeu e queda, de potência mundial à irrelevância geopolítica, é uma leitura marcadamente oitocentista, e que deve situar-se no contexto da reflexão política de finais do século XIX. A ideia de que certos factores como a União dinástica com a Espanha, em que Portugal perdeu a sua dinastia e por isso a sua independência política (dinastia filipina: 1580-1640), o Terramoto de 1755, as invasões francesas (Guerras Napoleónicas), a independência do Brasil em 1822 determinaram a "decadência" de Portugal releva mais de um certo inconsciente colectivo do que da necessária contextualização histórica. A Revolução Republicana de 1910 iria dar uma feição modernizadora a Portugal, dando porém origem a um regime parlamentar instável, marcado por frequentes revoltas militares e pela trágica intervenção no teatro da Primeira Guerra Mundial. A ditadura do Estado Novo, instaurada na sequência da Revolução militar de 1926 (Salazarismo), marcou o Século XX português pela sua excepcional duração (48 anos). Em 25 de Abril de 1974 eclodiu um golpe militar organizado pelo Movimento das Forças Armadas Revolução dos Cravos, maioritariamente constituído por capitães do exército ("Capitães de Abril") que derrubou a ditatura. Portugal entrou, após um conturbado período revolucionário, no caminho da Democracia Parlamentar, ao mesmo tempo que procedia à descolonização de todas as suas colónias. Membro fundador da nato, o Portugal democrático reforçou a sua modernização e a sua inserção no espaço europeu com a sua adesão, em 1986, à Comunidade Económica Europeia .

Presidente de Portugal

Além do Hino e da Bandeira Nacional há outro elemento que representa Portugal em qualquer parte do mundo. Sabes qual é?

Atualmente o Dr. Cavaco Silva é o Presidente da República.


A Bandeira

As cores predominantes na bandeira portuguesa são o verde e o vermelho.

O verde representa a Esperança e a Liberdade.
O vermelho representa a Vida, pois é a cor do sangue derramado nas guerras pela defesa da pátria.


Os outros elementos centrais representam os símbolos mais importantes da História de Portugal.

A esfera armilar representa os Descobrimentos Portugueses.



A faixa vermelha com os sete castelos a ouro representa a Independência de Portugal.

Os sete castelos referem-se aos castelos conquistados aos Mouros por D. Afonso III.
As cinco quinas representam os cinco reis mouros vencidos por D. Afonso Henriques em Ourique.

Em cada quina vêem-se cinco pontos brancos, que representam as cinco chagas de Cristo.



Ocasiões em que se canta o Hino

- Em cerimônias nacionais civis e militares onde se faz uma homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República.

- Também quando se trata de saudar oficialmente, em território nacional, um chefe de Estado estrangeiro, depois de ouvido o hino do seu país.

O Hino Nacional de Portugal

Para ouvir o hino, é só dar PLAY no player ao lado... >

A Portuguesa

Heróis do mar, nobre Povo.
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!


Refrão:
Às armas, às armas
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas
Pela Pátria lutar,
Contra os canhões marchar, marchar!



Sabias que a música original tinha mais duas partes que foram retiradas em 1957? Achava-se que ficava muito comprido e difícil de decorar. Esta versão era assim:



II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira
Portugal não pereceu.

Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco duma afronta
O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte.

Os Símbolos de Portugal

A implantação da República fez com que Portugal mudasse a sua bandeira e o seu hino.

Actualmente, a moeda portuguesa é o Euro (€).

O hino Português foi oficializado em 1911, depois da Implantação da República (em 5 de Outubro de 1910).

Tem o nome de “A Portuguesa” .


A música foi escrita por Alfredo Keil e a letra por Henrique Lopes de Mendonça, ainda antes da revolução.